sábado, 18 de abril de 2009
A Estratégia Bancroft - Livro
Berlim, 1987. Desta data e local remontam a intensa amizade entre Todd Belknap e Jared Rinehart, conhecidos posteriormente como os gêmeos míticos Castor e Pollux, ambos membros do ultraclandestino Consular Operations, departamento americano de espionagem.
Belknap, que conquistou fama por rastrear fugitivos que traíram as redes norte-americanas espalhadas pelo mundo, presencia o assassinato de um de seus alvos, Kaliu Ansari, poderoso comerciante internacional de armas.
O que ele não imaginaria é que seria acusado por este crime e afastado oficialmente da Consular Operations.
Mais ainda: que no mesmo dia seu grande amigo seria sequestrado por uma organização internacional misteriosa.
Obcecado para salvar seu companheiro de trabalho, Belknap vai se deparar com uma rede de intrigas que ultrapassam a lógica, como por exemplo, a Gênesis, provável responsável pelo sequestro de seu amigo.
Sem uma identidade definida, a Gênesis estabeleceu seus tentáculos por todo o mundo e se tornou conhecida pela crueldade com o qual tratava quem ousasse contrariar seus objetivos.
Neste rastreamento, o “Cão de Caça”, apelido dado por seu amigo Pollux, acaba se deparando com Andréa Bancroft, uma linda executiva que acabara de assumir um cargo na Fundação Bancroft, instituição especializada em projetos sociais e humanitários pelo mundo todo.
O romance desenvolve a trajetória paralela dos dois personagens.
Andréa, ex-analista de valores de uma grande empresa antes de ser empossada no novo emprego, é também uma investigadora nata que, seguindo sua intuição, vai desbaratar com auxílio de Belknap os bastidores que envolvem tanto a Fundação Bancroft quanto a Gênesis.
Eles vão perceber o real significado da Estratégia Bancroft, ação que em essência ultrapassa os padrões morais rígidos que separam o Bem do Mal até mesmo quando estão em jogo afetos e amizades.
A Estratégia Bancroft, oferece ao leitor um olhar perspicaz sobre as questões políticas, sociais e econômicas que permeiam o lado oculto das grandes organizações transnacionais. E também até que ponto tal poder interfere nos conflitos mundiais. Na verdade, tais instituições humanitárias deveriam aplicar a fórmula utilitarista defendida por Jeremy Bentham ocorrida dois séculos atrás: minimize o sofrimento humano e nunca se esqueça de que cada pessoa é uma pessoa. Mas o ordenamento dos múltiplos fatores que compõem a pós-modernidade tornou ambíguas tais relações. Nem tudo é o que parece ser. Como todos os livros de Ludlum, muita intriga, ação e suspense.
Vale a pena ler!!
Autor: Robert Ludlum
Editora: Rocco
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Livros
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