O Confessor traz-nos de volta Gabriel Allon, o agente secreto israelita (pouco) reformado, que desta vez investiga a morte de Benjamin Stern, seu amigo pessoal e também ele ex-agente da Mossad.
As repercussões desta investigação levá-lo-ão às movimentações obscuras da Cúria Romana e à própria sala papal: em causa está a exposição dos segredos de um dos mais negros períodos da Igreja Católica Romana.
Daniel Silva regressa com um thriller ao nível das restantes obras da saga de Gabriel, com um estilo e qualidade que perdem destaque devido às inúmeras obras disponíveis dentro deste gênero.
A aposta é arriscada: thriller de investigação sobre os segredos do Vaticano, com crimes misteriosos, grupos secretos e assassinos contratados.
Uma receita mais que utilizada na literatura de ficção que enche os tops de vendas, mas que ao mesmo tempo parece não cansar o leitor.
Nesse sentido, ‘O Confessor’ será uma boa aposta.
Leitura leve, com uma escrita simples e direta, sem grande profundidade nem complexidade. Mas esta caracterização não é uma crítica: com frequência, são estes os ingredientes que o leitor procura, e se é o seu caso, é garantido que os encontrará nesta obra.
O enredo é cativante, com a sua quota-parte de revelações surpreendentes, e o inevitável romance.
A história do personagem principal, Gabriel, remonta aos livros anteriores, pelo que não faria sentido avaliá-la apenas pelo O Confessor.
No entanto, em relação aos restantes personagens da intriga que aqui surgem pela primeira vez, cada um deles tem um passado e uma personalidade impecavelmente caracterizadas.
Autor: Daniel Silva
Editora: Bertrand
.webp)
Nenhum comentário:
Postar um comentário